quarta-feira, 6 de setembro de 2017

PALOCCI RESOLVE "DELATAR" LULA


Mais um ex-"Libelu" toma o rumo da direita, o ex-ministro "chave" dos governos petistas ainda cotizava regularmente com a corrente "O Trabalho", além de ser defendido veementemente até hoje pelos lambertistas do PT. Assim como o outro ex-"Libelu" Demétrio Magnoli (cara de cavalo), Palocci será outro porta voz da Famiglia Marinho na cruzada da reação contra a esquerda...Não é o primeiro "dedo duro" a ser gestado no ventre de "O Trabalho", uma corrente decomposta moralmente que costuma entregar para a repressão da burguesia militantes considerados "indesejáveis", como Pedro Carrasquedo ativista basco preso pelo então governo "socialista" da França com a colaboração dos Lambertistas. O fato é que a "delação" de Palocci ocorre em sintonia com a denúncia de Janot contra Lula, Dilma e dirigentes do PT, acusados de formarem uma organização criminosa. Ao que parece Janot resolveu voltar neste momento suas “flechas” contra o PT depois de ter sido chantageado no curso das disputas das quadrilhas burguesas que controlam o Judiciário. Ao mesmo tempo que suas “denúncias” contra o golpista Temer perdem força, o Procurador Geral termina seu mandato cumprindo o papel que lhe foi ordenado pela Rede Globo: incriminar Lula. Esse verdadeiro “pacto de sangue” da burguesia para entronar um governo neoBonapartista em 2018 que legitimado pelo circo eleitoral fraudado da democracia dos ricos irá impor as reformas neoliberais não concretizadas por Dilma e Temer é a perspectiva política em curso para o próximo período, que agora com a ajuda de Palocci, o ex-“Libelu”, ganha grande impulso, desmorizando em muito o PT e o conjunto da Frente Popular, na medida que o ex-ministro de Lula e Dilma participou de todas as negociatas que envolveu as gestões burguesas do PT. Sem abrir não criticar a política de colaboração de classes de Lula e do PT, denunciamos a "delação" de Palocci como parte de um plano estratégico dos setores da burguesia diretamente ligados ao imperialismo ianque de imporem um regime de exceção no Brasil, com o fascistoide juiz Moro cumprindo o papel de encarcerador das lideranças petistas.