segunda-feira, 29 de maio de 2017

CENTRAIS ANUNCIAM NOVA GREVE GERAL DE UM DIA NO FINAL DE JUNHO (COM DATA EXATA AINDA A DEFINIR E O MESMO EIXO DO “FORA TEMER”): MAIS UMA MANOBRA DE PRESSÃO DA BUROCRACIA SINDICAL SOBRE O CONGRESSO CORRUPTO PARA CONTER O POTENCIAL REVOLUCIONÁRIO DAS MASSAS DIANTE DA CRISE DO REGIME DEMOCRÁTICO. LUTAR PELA GREVE GERAL INSURRECIONAL POR TEMPO INDETERMINADO PARA DERRUBAR O ESTADO CAPITALISTA SUAS REFORMAS NEOLIBERAIS E SEU GERENTE DE PLANTÃO!


Uma reunião entre as Centrais Sindicais ocorrida na tarde desta segunda-feira (29/05) deliberou de forma consensual a realização de nova greve geral novamente de um único um dia na semana final do mês de junho, condicionando a definição da data exata ao calendário de votações da Câmara Federal. Trata-se da reedição da última paralisação ocorrida no final do mês de abril às vésperas do Primeiro de Maio (esvaziado por conta da greve "feriadão"),onde apesar da forte adesão das categorias de transporte e serviços públicos, o proletariado industrial não foi convocado a "cruzar os braços" e tampouco ocupar as fábricas, o que também pode-se afirmar em relação aos operários agrícolas a as grandes fazendas do "agronegócio". O eixo político da nova greve geral permanece o mesmo, o inofensivo "Fora Temer", que agora conta com o apoio político das organizações Globo, embora tenham mantido a "oposição" a reformas da previdência e trabalhista. O objetivo das burocracias sindicais da CUT e FS com a marcação de uma nova greve geral "light" é de conter o potencial revolucionário das massas diante da profunda crise política do regime burguês democrático, canalizando a revolta popular com a lama podre do Estado capitalista para os marcos deste Congresso Nacional de bandidos. A escolha do final de junho com mais de dois meses após a greve geral de abril corresponde a necessidade de "esfriar" o movimento operário e apostar as fichas no inofensivo movimento policlassista das "diretas já!" que começa a tomar corpo no país, com o ato ocorrido neste final de semana em Copacabana. Os Marxistas Revolucionários que participaram criticamente da última greve geral de abril, já declararam que não formarão nenhuma "frente única" em defesa das "diretas já!", ou da mera pressão institucional ao parlamento corrupto (como o "Ocupa Brasília"), integrarão este novo chamado das Centrais pelegas de forma ainda mais crítica e com total independência política e programática das burocracias sindicais. Continuaremos a combater por uma saída revolucionária das massas diante do colapso da democracia dos ricos e seus gestores mafiosos. Lutaremos na defesa da organização de uma verdadeira Greve Geral por tempo indeterminado até a derrubada do governo golpista de plantão e suas reformas neoliberais, impulsionando um caráter insurrecional as paralisações do proletariado urbano e rural no sentido que possam construir seu próprio poder de classe no processo vivo da queda do Estado capitalista e do conjunto de suas instituições apodrecidas historicamente.