sábado, 9 de abril de 2016

PCO, EM SUA ATUAL VERSÃO "CHAPA BRANCA" E CORRUPTA, VOLTA A ATUAR COM GANGSTERISMO AMEAÇANDO UM EX-MILITANTE: EM DEFESA DA INTEGRIDADE FÍSICA DE ALEJANDRO ACOSTA!


Alejandro Acosta, ex-dirigente do Partido da Causa Operária (PCO), acaba de denunciar que está sendo alvo de ameaças por parte da seita gangsteril comandada por Rui Costa Pimenta. Acosta impulsionou várias atividades internacionais do PCO, até estabelecer divergências programáticas e de método com o grupo que passou então a caluniar sua trajetória militante. Em seu blog e também no vídeo acima, ele afirma: “Em relação ao PCO, considero que a campanha histérica a meu respeito é muito negativa até para a luta anti-golpista que se tornou o foco do Partido. Campanhas histéricas semelhantes resultaram, por exemplo, na morte de León Trotsky e de vários outros revolucionários. Gostaria de deixar claro que a minha saúde é excelente (corria maratonas, ainda faço algum exercício conforme o tempo me permite), cuido da minha alimentação, tenho forte capacidade de trabalho, sou muito disciplinado e cuidadoso (estive em várias zonas de guerra por exemplo). Por que digo isso? Porque conheço os métodos e instrumentos utilizados, tais como pressão física contra militantes e uso de capangas entre outros. Por isso, alerto a todos, publicamente, sobre eventuais riscos à minha integridade física” (09.04.2016). Trata-se de uma denúncia gravíssima que parte de um ex-membro do CC e da Comissão Executiva Nacional do PCO, que recentemente rompeu com o partido questionando sua linha de capitulação vergonhosa a Frente Popular e ao governo Dilma (PT). Tanto é assim que Alejandro atesta em seu documento de ruptura “Nós, ex-militantes do PCO (Partido da Causa Operária), temos como objetivo, neste documento, fazer uma avaliação do PCO como um partido da esquerda brasileira que tem evoluído no sentido de se colocar a reboque da Frente Popular” datado do começo deste ano (09.01.2016). O documento denuncia ainda que “Com a tese de que o golpe de estado é iminente, o PCO passou a encobrir o plano de ajuste do governo e o fato de que as capitulações do PT têm se convertido numa das engrenagens principais de desenvolvimento das próprias tendências golpistas”. Vai além: “Não há nenhuma tentativa de mobilizar os trabalhadores para resistir ao ‘ajuste’ do governo do PT. Na visão da direção, somente haveriam duas políticas possíveis, ou se colocar a reboque do PT, ‘em defesa da democracia’, contra o golpe ou o se colocar a reboque da direita com o ‘Fora Dilma’”. Como reflexo dessa política, Acosta aponta um processo de corrupção material e político do PCO “Em 2008, o PCO começou a receber o Fundo partidário, o que representou mais um marco no processo de burocratização do Partido. O Fundo passou a ser controlado diretamente pelo Rui Costa Pimenta e Anaí Caproni. As condições de vida desses dirigentes melhorou, de maneira muito diferenciada” e concluiu “O ponto de ‘virada’ da direção do PCO no sentido da aproximação com a burocracia do PT e da frente popular, a reboque do ultra-retardatário nacionalismo burguês, se acelerou após a perda da relação com os sindicatos de BH e a ameaça da perda do Fundo Partidário e até da própria legenda, em 2015”. Todas as denúncias feitas agora por Alejandro Acosta já haviam sido lançadas pela LBI, que não por acaso também foi alvo da sanha gangsteril da seita comandada por Rui Costa Pimenta e seu pequeno círculo familiar, como lembra o próprio texto de Alejandro “A política oficial da direção do PCO busca esmagar aqueles que ousam abandonar as fileiras, para o qual são usados vários métodos e mecanismos burocráticos. A experiência da ruptura que deu origem à LBI, por exemplo, teria escapado ao controle da direção!”. Inclusive a relação entre a capitulação ao PT e a cooptação ideológica via as verbas do Fundo Partidário, denunciada há tempos pela LBI, foi confirmada por Acosta: “Após o TSE ter anunciado novas regras que, na prática, deixariam o PCO sem o Fundo Partidário, sem o acesso gratuito à televisão e com a possibilidade de ter a legenda caçada, a direção do PCO intensificou a propaganda em relação ao perigo iminente do golpe de estado no Brasil e à necessidade de apoiar o PT a qualquer custo. As relações incestuosas evoluíram rapidamente. O PCO passou a avançar rapidamente no sentido da dissolução no nacionalismo burguês. Um marco desta política, que deverá ser observado de perto, são as próximas eleições municipais, que acontecerão em 2016”. Como a LBI já caracterizava, esse processo vem de longe desde que se tornou uma legenda de aluguel sem critérios para filiar militantes e entregar o controle dos diretórios para carreiristas, inclusive de direita a fim de garantir acesso ao Fundo Partidário e, agora mais recentemente, como sublegenda do PT em benefício da camarilha familiar de Rui Pimenta. Assim confirma o documento do ex-dirigente: “O PCO se transformou num ‘partido arrecadacionista’ em benefício de interesses particulares”. Tanto que isso ficou evidente para ele: “O PCO avançou rapidamente no sentido de se atrelar à frente popular liderada pelo PT. A questão do golpe foi transformada numa defesa cega do governo do PT, muito além do golpe. As críticas contra o ‘ajuste’ desapareceram. Essa política ficou ainda mais clara no Congresso da CUT que aconteceu no mês de outubro de 2015”. Como já havíamos denunciado o PCO se aproximou nos últimos anos não só do PT, mas do PCdoB, uma verdadeira “prostituta política” cujo histórico de serviçal das oligarquias e a direita sempre foi alvo de denúncia dos trotskistas e da LBI. Como declara Acosta em seu documento “As relações do PCO também evoluíram rapidamente com o PCdoB, que, além de ser um integrante do governo, foi ‘remoçado’, na imprensa do PCO, de ‘partido burguês e corrupto’ para um partido de esquerda junto com o PT e o PCO”. Como todas essas afirmações que confirmam plenamente as denuncias da LBI, não poderíamos deixar de defender a integridade física de Alejandro Acosta, apesar de diferenças políticas delimitadas, pois sofremos na pele as agressões e ataques gangsteris quando fizemos críticas análogas já em meados dos anos 90, quando rompemos com o grupúsculo Causa Operária. Tivemos militantes agredidos fisicamente, perseguidos e alvo da sanha doentia do Sr. Pimenta, mas resistimos politicamente aos seus ataques venais com a solidariedade do movimento de massas e com uma rigorosa delimitação política. Alertamos que a luta contra o gangsterismo do PCO passa pelo combate a sua política “chapa branca” que destruiu o partido como ferramenta de luta pela revolução proletária e o socialismo! De nossa parte, apesar das diferenças políticas e programáticas que temos com Alejandro Acosta, prestamos nossa mais irrestrita solidariedade diante da campanha caluniosa que a direção do PCO leva contra o camarada! Convocamos o conjunto da militância classista de esquerda para a tarefa de banir das fileiras do movimento operário práticas banditistas que maculam a bandeira da IV Internacional.