terça-feira, 14 de abril de 2015


OPOSIÇÕES DA TENDÊNCIA REVOLUCIONÁRIA SINDICAL (TRS) PARTICIPARÃO ATIVAMENTE DO 15 DE ABRIL NA PERSPECTIVA DA GREVE GERAL!

As oposições sindicais filiadas a TRS que atuam em diversas categorias (bancários, professores, operários, urbanitários, rodoviários e aeroviários) participarão ativamente deste 15 de Abril, dia nacional de luta contra o PL 4330 das Terceirizações. Os sindicalistas revolucionários combatem a precarização do trabalho no Brasil como parte da luta contra o ajuste fiscal neoliberal imposto pelo governo Dilma através das MP´s 664 e 665, que restringem o pagamento das pensões por mortes, o PIS e o seguro desemprego. A militância da TRS intervirá nos atos, paralisações e piquetes tendo como perspectiva a construção da Greve Geral! Como Marxistas Revolucionários chamamos particularmente o MTST, MST e centrais sindicais da esquerda (Conlutas e Intersindical) para atuar em unidade de ação a fim de utilizar esse dia 15 com o objetivo de preparar uma verdadeira jornada nacional de luta direta contra as “reformas” neoliberais do governo Dilma sem depositar nenhum ilusão na pressão sobre o parlamento e as instituições corruptas desta República dos barões capitalistas! A ofensiva imperialista gerenciada por Dilma em conluio com Eduardo Cunha (PMDB) não dá sinal de nenhuma “trégua”, a atuação de seu “homem dos rentistas”, o ministro Levy, demonstra isso, reunindo-se com o presidente da Câmara dos Deputados para manter a arrecadação da União às custas da precarização do trabalho. Somente uma resposta política enérgica do movimento de massas poderá derrotar os planos de ajuste do capital financeiro, é necessário começar a debater e organizar uma verdadeira greve geral contra a perda dos nossos direitos! 

Seguindo as orientações do Ministro da Fazenda e do vice-presidente Michel Temer (PMDB), responsável pela Articulação Política do Palácio do Planalto no Congresso Nacional, o deputado Arthur Maia (SD-BA), relator do projeto, fez alguns “ajustes” no texto, que repassaram para as empresas contratantes a responsabilidade pelo recolhimento antecipado do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), Imposto de Renda na fonte e outros tributos, tais como a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), PIS/Pasep e Cofins. Dessa forma, fica garantida a arrecadação de impostos sem gerar impactos de carga tributária sobre os abutres que exploram a mão de obra precarizada. O mesmo fez o Secretário da Receita Federal, Jorge Rachid. Ele se encontrou pouco antes da votação com o relator do projeto simplesmente para negociar que o projeto não reduza a arrecadação e nem resulte em aumento de carga tributária para as empresas que precarizam a mão de obra!!!

O PL das terceirizações representa um ataque brutal contra a classe trabalhadora brasileira. O projeto, se implementado, vai reduzir direitos e salários, dividir os trabalhadores e promover acordos coletivos diferenciados e ampliar as privatizações em todos os serviços públicos, uma vez que o governo vai preferir terceirizar a mão de obra, como ocorre descaradamente na Petrobras. A medida vai ajudar o governo Dilma em seu ajuste fiscal, ao lado das medidas provisórias 664 e 665 que restringem o pagamento das pensões por mortes, o PIS e o seguro desemprego, investidas aplaudidas por Obama na recente reunião com Dilma na Cúpula das Américas.

A tarefa colocada para o ativismo classista e na qual os sindicalistas revolucionários da TRS e as oposições classistas filiadas se dedicarão com todas as suas forças militantes é a aprovação de um plano de luta que contemple ainda no mês de abril uma Greve Geral dos trabalhadores da cidade e do campo, contra os ataques aos seus direitos, benefício do INSS e as terceirizações. Para impulsionar a resistência operário e popular é necessário romper o pacto social implícito que a CUT celebrou com o governo e levantar um programa de reivindicações operárias via uma verdadeira campanha contra o desemprego, pela redução da jornada de trabalho sem redução salarial e sem banco de horas. Para barrar os ataques do governo Dilma e dos patrões a fim de flexibilizar direitos trabalhistas é necessário à construção de um plano de lutas unitário que aponte para um programa operário e anticapitalista!