quinta-feira, 31 de julho de 2014


Ameaças covardes e homofobia: O velho gangsterismo do PCO volta à tona
contra a LBI


Para quem pensou que a velha prática gangsteril do PCO era uma questão já encerrada e que agora a organização revisionista dirigida pelo Sr Pimenta vivia uma fase “light” se enganou redondamente! A LBI, que já foi alvo inúmeras vezes de ameaças e agressões físicas desta seita Altamirista (agora se dizem arrependidos), foi surpreendida nesta última quinta-feira (31/07) no Facebook com ameaças e insultos homofóbicos do militante do PCO Rafael Dantas, que se apresenta como redator do jornal “Causa Operária”, contra o dirigente da Oposição de Luta dos Professores do Ceará Antônio Sombra. O dirigente da LBI sofreu em sua página pessoal da Net insultos sórdidos como “você é uma bicha fofoqueira” e ameaças do tipo “eu falo o que quiser” e “vá se meter na vida da puta que o pariu”, estas “pérolas” da despolitização  estavam no meio de uma postagem da LBI acerca da posição centrista assumida pelo PCO no episódio da derrubada do Boeing na Ucrânia. O companheiro Sombra, reconhecido militante Trotsquista há mais de vinte anos, ainda foi acusado pelo filhote de gangster de ser nordestino, além de ter sido avisado para “tomar cuidado”. Se os membros da capela do PCO acham que podem intimidar militantes forjados na têmpera da luta de classes com insultos e ameaças homofóbicas e xenófobas estão muito enganados. Esta prática covarde também muito utilizada por hordas fascistas contra a comunidade homossexual não irá calar o professor Antonio Sombra e tampouco o inibirá de continuar publicando na “Rede” as posições políticas com as quais se identifica programaticamente.

É necessário esclarecer que as grosseiras provocações partiram do aprendiz do Sr Pimenta, que entrou na página do companheiro Sombra não para debater politicamente o tema que estava postado, ou seja, a guerra civil na Ucrânia e a malfadada tentativa da CIA de assassinar o presidente Putin, causando a morte de centenas de civis. Compreendemos que o “jovem redator” do PCO deve ter muita dificuldade para “manejar” as posições históricas de sua organização, afinal para aqueles que afirmaram que a queda do Muro de Berlim representou o fato de “maior densidade revolucionária do século XX” fica difícil hoje se colocar como “defensista” dos antigos Estados operários burocratizados.

Mas a “escola” onde Rafael foi “formado” é bastante conhecida da vanguarda proletária do país, como não lembrar dos inúmeros casos de agressão física em que esteve envolvido o PCO, tentando calar seus adversários e oponentes políticos pela “força bruta”. Este método gangsteril fartamente utilizado pelo PCO é o mesmo “ensinado” pela matriz argentina, o Partido Obrero, que ironicamente hoje o utiliza contra uma dissidência política, a TPR, tendência que atualmente mantém relações com o PCO.

O PCO que recentemente esteve muito envolvido com as comemorações da Copa da mafiosa FIFA, saudada por estes revisionistas como a “melhor expressão do povo brasileiro”, quando da prisão de dois dirigentes da LBI por conta das manifestações contra a farra da FIFA na capital paulista, sequer emitiu qualquer comunicado exigindo a libertação de militantes Trotsquistas dos cárceres do fascista Alckmin. Esta talvez seja a melhor oportunidade para demonstrar a moral de uma organização revolucionária, ou seja, quando da prisão de adversários políticos do mesmo campo do movimento de massas por parte do Estado burguês. Porém, para uma seita paroquial, como o PCO, que utiliza frequentemente a ameaça a outras correntes de esquerda como forma para dirimir diferenças políticas, reproduzindo os preconceitos mais reacionários das oligarquias dominantes, talvez seja melhor se postar ao lado da repressão do que defender a liberdade de militantes revolucionários, antagônicos de sua política de colaboração de classes.