segunda-feira, 9 de junho de 2014


Governo Tucano fascista demite e manda sua polícia assassina prender trabalhadores em greve do Metrô. Ampliar a solidariedade convocando a greve em outras categorias. Liberar já a catraca para a população trabalhadora!

O governo Alckmin revelou toda sua essência fascistizante nesta manhã de segunda-feira (09/06), ordenando que sua criminosa polícia desencadeasse uma feroz repressão contra ativistas políticos e trabalhadores do Metrô em ato de solidariedade realizado na estação Ana Rosa. Foram presos cerca de 13 companheiros que logo em seguida foram encaminhados a 36ª DP para indiciamento judicial. Pela boca do estafeta do Tucanato, o Secretário de Transportes Jurandir Fernandes, anunciou a demissão de 60 ativistas da greve por justa causa, além de ameaçar a categoria com demissão em massa caso a greve continue. A guerra de classe foi declarada formando-se rapidamente uma ampla “tropa de choque” da burguesia para defender as medidas truculentas do governo Alckmin, unindo desde a anturragem Dilmista até a mídia reacionária “murdochiana”. O Ministro dos Esportes, Aldo Rebelo (PCdoB), declarou que a greve não poderia “ousar desafiar as ordens da justiça”, ao mesmo tempo que os militantes de seu partido na categoria participam do movimento. Na mesma direção, a CUT que diz apoiar a greve assiste passiva os dirigentes do PT atacarem a todo momento os “grevistas irresponsáveis”, enquanto o prefeito Haddad jura fidelidade ao senhor da “Opus Dei” Alckmin. Do nosso campo de batalha, dos trabalhadores e da população oprimida, é necessário organizar uma enérgica resposta política aos ataques do capitalistas e seus “agentes”, convocando uma greve de solidariedade aos companheiros do Metrô, que neste momento representam a vanguarda em luta de nossa classe. A vitória dos metroviários pode representar a derrota de conjunto das classes dominantes, que bradam furiosamente por “respeito a ordem” às vésperas da Copa do Mundo, uma verdadeira “orgia” do botim estatal para beneficiar as oligarquias corruptas que dominam o país.

A diretoria do sindicato dos metroviários, ligada a CONLUTAS/PSTU, insiste na desastrosa política de “convencimento” para que o governador fascista “autorize a liberação das catracas para a população”, ao mesmo tempo que rebaixa o índice da reposição salarial para “facilitar a negociação”. A única forma de forçar o governo do “Trensalão Tucano” a recuar em sua ofensiva repressiva e atender as reivindicações da categoria é aprofundando a paralisação e ampliando o apoio da população à greve. Por esta razão, é imprescindível, neste exato momento de polarização social onde se radicalizam os vetores de apoio e condenação à greve dos metroviários, ter uma firme posição diante da população liberando já as catracas, por iniciativa independente e soberana dos grevistas.

A justiça patronal realiza todos os seus esforços concentrados para impor uma derrota histórica aos trabalhadores metroviários. Na tarde desta segunda (09/06) haverá uma nova audiência na DRT para obrigar o sindicato a aceitar a proposta do governo Alckmin. Alertamos que mais do que um mero “ponto percentual” de aumento salarial o que está em jogo na combativa greve dos metroviários paulistas é a questão política de derrotar a ofensiva capitalista contra o movimento operário e popular. A hora é de avançar na denúncia da corrupção generalizada do estado burguês, onde o Metrô de São Paulo e a Copa da mafiosa FIFA (bancada pelo governo Dilma) são as duas expressões máximas!